20/02/2013

Resenha: Quando Ela Se Foi

Autor: Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Páginas: 256
#skoob#



Dez anos atrás, Myron Bolitar e Terese Collins fugiram juntos para uma ilha. Durante três semanas, eles se entregaram um ao outro sem pensar no amanhã.
Depois disso, os dois se reencontraram apenas uma vez, quando Terese ajudou Myron a salvar seu filho e então foi embora, sem deixar vestígios. Agora, no meio da madrugada, ela telefona:“Venha para Paris.”
Terese pede a ajuda de Myron para localizar o ex-marido, Rick Collins, que telefonara depois de anos implorando que ela o encontrasse na capital francesa. Eles logo descobrem que Rick foi assassinado e que Terese é a principal suspeita.
Porém algo ainda mais atordoante é revelado: perto do corpo havia longos fios de cabelo louros e uma mancha de sangue que o exame de DNA revelou pertencer à filha do casal. Só que sua única filha morrera em um acidente de carro muitos anos antes.
Logo Myron se vê perseguido nas ruas de Paris e de Londres. As agências de segurança de quatro países parecem querer as mesmas informações de que ele precisa para desvendar a morte de Rick e o destino da filha que Terese pensava ter perdido para sempre.
Em uma busca desesperada, Harlan Coben cria um mundo de armadilhas imprevisíveis em que conflitos religiosos, política internacional e pesquisas genéticas se mesclam a amizade, perdão e a chance de um novo começo.

Quando ela se foi é o primeiro livro que leio com o personagem Myron Bolitar e confesso que tinha minhas ressalvas depois de ter lido o excelente ‘não conte a ninguém’ do mesmo autor. Sou meio cabreiro com séries de vários livros com o mesmo personagem, principalmente quando é suspense policial. Tenho preferência por trilogias ou, no máximo, quadrilogias. Mas, para minha grata surpresa, me vi mais uma vez enredado nas linhas diretas, ágeis e eletrizantes de Harlan Coben, juntamente com seu personagem mais famoso, Myron Bolitar.

A história tem inicio quando Myron recebe uma ligação de uma velha amiga/caso pedindo para que ele vá ao seu encontro na França. De primeira ele resiste à ideia, mas depois atende ao pedido – e ao charme que ele tão bem lembrava – de Terese Collins. Após alguns anos os dois se reencontram em Paris e Terese pede a ajuda de Myron para encontrar se ex-marido que havia marcado um encontro com ela para lhe contar algo que mudaria sua vida completamente, mas que de uma hora para a outra desapareceu sem deixar rastros.
O que Myron não conatava era que em menos de 24 horas na cidade do amor fosse sofrer uma tentativa de assassinato, ser vitima de perseguição e em seguida ser preso pela policia francesa. Após ser interrogado sobre o porquê da sua ida a Paris, Myron descobre que o ex-marido de Terese, Rick Collins, foi assassinado e que ela é a principal suspeita do crime. Mas o que vem em seguida é ainda mais perturbador: na cena do crime foi encontrado sangue que exames de DNA comprovam ser da filha de Rick Collins, morta há mais de 10 anos num acidente de carro.

O que se segue daí em diante é uma busca frenetica pela verdade onde Myron e Terese não vão medir esforços – mesmo que precisem ir contra a lei ou arriscar as próprias vidas – para descobrir as respostas para este intrincado quebra cabeças. Com a policia francesa, o FBI, o Mossad (a policia secreta israelense) e até terroristas em seu encalço, Myron Bolitar vai fazer o que for preciso para chegar ao fundo desse mistério.

Mais uma vez Harlan Coben acertou e criou uma história ágil e envolvente com muita ação do inicio ao fim. O livro é dividido em duas partes (parte 1 e parte 2) e para mim é na parte 2 que realmente a coisa se torna eletrizante. As peças do quebra cabeça ainda estão todas soltas e as teorias que vem à mente são muitas, mas no decorrer da história elas vão se dissipando. O que me deixava um pouco confuso na hora de tentar decifrar o desfecho da história eram os elementos que o autor usou para criar a trama. Como interligar pesquisa genética, terrorismo, assassinato e uma criança dada como morta que poderia estar viva?

Apesar de ter gostado muito do livro como um todo (como a maioria que já leu os livros desta série achei o Myron um personagem muito legal de se acompanhar) confesso que, ao chegar ao final, achei a trama um pouco rocambolesca demais, não ruim, me entendam, mas um pouco mirabolante. Pensei que ao chegar no fim seria uma coisa mais chocante, meio parecida com o que eu havia imaginado faltando cinco capitulos para o fim, mas não, foi algo que eu nem imaginei.

De maneira alguma o livro me decepcionou, longe disso, gostei muito de ter conhecido Myron e sua turma (seu amigo Win é uma figura mesmo!) em especial os momentos dele com os pais que a mim proporcionaram momentos bem emocionantes em meio a toda aquela correia frenetica. Se for para apontar algum defeito, na minha opinião, foi a morte de um personagem que não precisava ter morrido. Outra questão no livro é que é narrado em primeira pessoa, coisa que quem já esteve por aqui sabe que não é minha preferência. Pois em momento algum isso me atrapalhou e a leitura fluiu muito bem.  No mais Harlan Coben continua o mesmo de sempre, ou seja, espetacular!

Recomendo muito mesmo...







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4 comentários :

  1. Já li esse livro e achei muito bom, mas ainda não é o melhor da série... Enfim, sua resenha ficou bem legal, foi bom relembrar a história de Quando ela se foi.

    Abraços
    www.entrepaginasdelivros.com/

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  2. sou louca pra ler um livro desse cara.

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  3. Ai que capa linda! Adoro Paris! *-*
    Nunca li nd de Harlan Coben, mas vira e mexe me pego pensando em comprar alguma coisa dele...
    Pela sua resenha já vi que vale a pena, né?! =)

    http://maisumapaginalivros.blogspot.com.br/
    Mais Uma Página

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  4. Ganhei esse livro da minha mãe de aniversário, eu adorei, sou fã do Harlan, haha.
    Gosto do humor do Myron Bolitar e o amigo dele, o Win, é impagável.

    Abraços.

    Uma dose de palavras.
    http://uma-dose-de-palavras.blogspot.com.br/

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